
Denominados “300 do Brasil”, em referência aos “300 de Esparta”, o grupo defende o respeito à soberania nacional e a insurreição contra medidas de distanciamento social adotadas por governadores como forma de impedir o avanço da pandemia de covid-19.
Sob os olhos todas as instituições, o grupo se instalou em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, durante a manifestação que aconteceu no último domingo (3) e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Após o ato, a polícia militar do DF os proibiu de se instalar em outro lugar público do centro de Brasília.

O paramilitarismo e a ameaça às instituições democráticas também são as bases de treinamentos que os organizadores ministram aos acampados.
Apoio de parlamentares bolsonaristas
As deputadas federais Carol de Toni (PSL-SC) e Bia Kicis (PSL-DF), duas ativas defensoras de Bolsonaro na Câmara, foram ao acampamento e discursaram para os presentes. Numa tentativa de amenizar as críticas ao grupo, Kics falou em seu discurso que ninguém ali deveria pedir o fechamento do Congresso.
Um assessor do gabinete da deputada também foi identificado pela Folha de S. Paulo como um dos organizadores do ato.
“Estou só ajudando de forma administrativa esse movimento a acontecer. Estou fazendo contato com as caravanas, conversando com as lideranças, acionando as lideranças em grupos de WhatsApp para a gente manter esse contato”, disse Evandro de Araújo Paula à Folha.
Para o Congresso em Foco, Bia Kicis relatou ter tido conversas com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e com o governador Ibaneis Rocha (MDB), pedindo que tivessem “boa vontade” com o grupo. A deputada disse, entretanto, que recuou do apoio após ver algumas publicações ligadas ao grupo que atacavam o comando da Polícia Militar do DF.
Vínculo com o clã Bolsonaro
Os líderes do movimento também têm fortes ligações com o governo Bolsonaro. Sara Winter, a principal porta-voz do acampamento, chegou a ser anunciada como coordenadora nacional de Políticas à Maternidade no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves. A nomeação, entretanto, não chegou a ser formalizada
O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, apoiou em suas redes sociais o acampamento.
O grupo ainda diz ter dois outros pontos de apoio: uma estrutura para acolhimento de novos acampados e coleta de doações no estacionamento da Funarte, próximo ao estádio Mané Garrincha, e um outro espaço chamado de Quartel General, segundo informações repassadas pelos organizadores no grupo do Telegram.
Em uma vaquinha online para financiar as atividades, o grupo já obteve mais de R$ 60 mil, doados por 640 apoiadores.
Com informações do Congresso em Foco.
Esses absurdos ocorrem porque temos um presidente que instiga a desobediência e é seguido por imbecil compatíveis com os valores de seu líder e também porque estamos vivendo uma desordem social e moral extrema e os poderes constituídos são omissos e não agem para moralizar quando necessário!
Simplismente creio que,uma boa surra seria bem vindo nesse acampamento criminoso!