
Maior intervalo entre sessões e redução da capacidade estão entre mudanças pensadas pelo movimento Juntos Pelo Cinema, de apoio ao retorno da sétima arte. Os estados ainda não estabeleceram uma data de volta para os cinemas, mas exibidores do Rio de Janeiro e São Paulo projetam abertura para agosto.
“Para garantir a volta dos amantes da sétima arte, com todo conforto e bem-estar, ampliamos nossos procedimentos de higiene e segurança, de maneira cuidadosa e detalhada”, anuncia o movimento.
O apoia à retomada do cinema brasileiro vem de mais de 200 empresas de produção, distribuição e exibição de cinema no Brasil, como Globo Filmes, Cinemark e Disney, que visam organizar a reabertura e amparar pequenos e médios exibidores.
Os primeiros resultados do isolamento social necessário para contenção da contaminação pelo novo coronavírus apareceu, por exemplo, nos números da Cinemark. A empresa apresentou perdas de US$ 59,6 milhões no primeiro trimestre de 2020. O resultado sugere baixas ainda maiores, já que as salas foram fechadas em março, e permanecem desta maneira até hoje.
Padronização dos protocolos sanitários nos cinemas
A ideia do movimento, registra o G1, é padronizar protocolos sanitários que garantam acesso seguro à salas. Representantes do movimento também negociam os protocolos de reabertura com secretarias de cultura municipais e estaduais.
Entre as principais mudanças, estão:
- Intervalo maior entre as sessões para que haja higienização de todas as poltronas;
- Redução da capacidade das salas. Serão vendidos apenas ingressos para uma quantidade reduzida de poltronas, com um metro de distância uma da outra. Lanterninhas ficarão nas salas para impedir que as pessoas desrespeitem o lugar marcado no ingresso;
- Promoções de ingressos para aumentar a frequência;
- Uso obrigatório de máscara para funcionários e para o público;
- Medição diária da temperatura dos funcionários;
- Aumento das equipes de limpeza.