
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou no sábado (30) que a quarentena será adiada até o dia 15 de junho na cidade, que é a mais atingida até o momento no Brasil pela pandemia do novo coronavírus.
Covas também definiu novos critérios para a reabertura econômica da capital, com base na flexibilização do distanciamento social anunciada na quarta-feira (27), pelo Governo do Estado.
“A quarentena continua na cidade. Não acabou a pandemia. A partir de segunda-feira, a gente começa a receber as propostas de reabertura. Nada reabre na cidade de São Paulo a partir de 1º de junho. Vai ter algum desavisado e ele precisa ser alertado que nada reabre a partir de segunda”, disse.
O prefeito acrescentou que todas as medidas passarão por triagem e, posteriormente, serão referendadas pela vigilância sanitária para que os acordos sejam firmados. Ou seja, nenhum empresário ou comerciante estará autorizado a abrir as portas imediatamente.
“A quarentena continua na cidade de São Paulo. A partir de segunda-feira, começamos receber as propostas setoriais de atividades imobiliária, escritórios, comércio, shoppings e concessionárias de veículos. Elas devem atender o disposto no decreto, que terão de ser referendadas pela vigilância sanitária do município e assinadas antes da retomada das atividades”, disse o prefeito.
São Paulo tem a classificação “laranja” no plano de fases de reabertura apresentado pelo governo estadual, que permite a retomada das atividades de atendimento ao público de shopping centers, comércio e serviços. Mas, para tanto, é preciso que a atividade esteja limitada a 20% e com horário reduzido, além da adoção de protocolos de segurança.
Com informações de Catraca Livre.