Deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro afirmou em live que ruptura com o STF é inevitável

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou na sexta-feira (29) ao procurador-geral da República, Augusto Aras, os autos de comunicação de crime formulada contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, por suposta prática de crime contra a Segurança Nacional.
No despacho, o ministro afirmou ser imprescindível a apuração dos fatos delatados, onde há suposta incitação à subversão da ordem política ou social. O decano Celso de Mello também é relator da suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF).
A medida, no entanto, é apenas uma formalidade, uma vez que o tribunal, ao receber uma notícia-crime, deve reportá-la às autoridades de investigação. A notícia-crime foi apresentada na quinta (28) pelo advogado Antonio Carlos Fernandes, do Ceará, e cita as declarações de Eduardo na live.