
Coordenador de mídias digitais da pré-campanha do pai, Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) atacou o apresentador da Globo, Luciano Huck, que em encontro com Geraldo Alckmin (sem partido) teria sinalizado que pode voltar em Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.
“Um dos líderes da tal “terceira via” alegando que pode votar no ex-presidiário? Não me diga!? Quase me assustei”, ironizou o filho 02 de Bolsonaro.
Na publicação, Carluxo compartilha uma imagem de notícia de Guilherme Amado, divulgado no site Metrópoles nesta segunda-feira (28) sobre um suposto encontro entre Huck e Alckmin.
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O tucano não teria pedido explicitamente apoio do apresentador da Globo à chapa encabeçada por Lula.
Huck insistiu na terceira via, mas teria assegurado a Alckmin que jamais votaria em Jair Bolsonaro em uma disputa de segundo turno.
Chiliques de Carluxo para além de Huck
Na última semana, Carluxo se perdeu em suas próprias fakes. Acusou o portal Metrópoles de fake news a manchete: “Itamaraty afirma não ter condições de resgatar brasileiros que vivem na Ucrânia atualmente”. Para desmentir a suposta ‘fake news’, o vereador publicou matéria da Agência Brasil.
Apesar do título anunciar “Itamaraty prepara retirada de brasileiros que estão na Ucrânia”, Carluxo esqueceu de avisar que dentro da própria matéria aparece a informação completa:
“Ainda não há data nem locais definidos para a retirada dos brasileiros. Por conta do fechamento do espaço aéreo, a evacuação será feita exclusivamente por via terrestre.
“O local e o momento em que os brasileiros serão chamados a se concentrar, para fins de evacuação, serão amplamente difundidos pela embaixada, por meio de seus canais de comunicação com a comunidade brasileira. É, portanto, muito importante que todos se cadastrem”, informou o embaixador Leonardo Gorgulho, secretário de Comunicação e Cultura do Itamaraty, durante coletiva de imprensa em Brasília.”
A mesma informação, de que o Itamaraty não tem planos ainda para a retirada dos brasileiro que estão na Ucrânia, foi compartilhada por vários veículos de comunicação.
Por Plinio Teodoro, da Fórum