
O “Fora Bolsonaro” une 11 centrais sindicais que, na segunda-feira (18), passaram a veicular nas redes sociais campanha para a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além do espaço virtual, a meta, segundo os sindicalistas envolvidos com a ação, é fixar um milhão de cartazes da campanha pelo país, sendo 10 mil deles só em São Paulo.
Segundo a Folha, a iniciativa mostra consenso do campo sindical em relação a uma agenda em comum. Nas comemorações do Dia do Trabalhador (1º de maio) o Fora Bolsonaro foi defendido apenas pela Central dos trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Na ocasião, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical aderiram ao “Basta”.
“Não tem jeito. Chegamos a um momento em que o povo já percebe que o país está sem governo. Só causa confusão”, diz o presidente nacional da Força Sindical, Miguel Torres, para quem a insatisfação com o governo Bolsonaro cresce devido à posição dele em relação à pandemia da covid-19.
Em outra frente, a do movimento pró-impeachment, os dirigentes afirmam ter dúvidas sobre ser esse o caminho mais adequado para derrotar Bolsonaro, agora.
Contudo, os dirigentes reconhecem a importância da comoção popular.
“É um governo que não conversa com ninguém. Estamos preocupados com a crise que está se desenhando a partir desse desgoverno. O povo não merece”, afirmou Sérgio Nobre, presidente da CUT.
Centrais Sindicais e movimentos sindicais unidos pelo FORA BOLSONARO! pic.twitter.com/iilGBWws5N
— CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros (@CSBbrasil) May 18, 2020
Com informações da Folha.