
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou no último sábado (4) que o Ministério da Saúde monitora seis casos suspeitos da varíola dos macacos. Não há nenhuma confirmação da doença no Brasil até o momento.
Por meio das redes sociais, Queiroga explicou que, além dos quatro casos já em investigação, outros dois casos suspeitos foram notificados no estado de Rondônia.
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Das suspeitas até então conhecidas, uma delas é de um paciente de 16 anos, morador de Porto Quijarro, na Bolívia, que está internado e isolado em Corumbá, em Mato Grosso do Sul.
No Ceará, um morador de Fortaleza apresentava sintomas similares aos da doença: febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares. Em Santa Catarina, o caso suspeito é de uma mulher que apresentava também erupções cutâneas. E no Rio Grande do Sul, um viajante de Portugal está sendo monitorado em Porto Alegre.
De acordo com o UOL, o ministro afirmou que todos seguem isolados e em monitoramento.
O que é?
A varíola dos macacos, que já acumula casos em países como a Inglaterra, Canadá e Itália, é uma zoonose viral — uma doença infecciosa que passa de animais para humanos, causada pelo vírus de mesmo nome (varíola dos macacos). Este vírus é membro da família de Orthopoxvirus, a mesma do vírus da varíola, doença já erradicada entre os seres humanos.
No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan.
Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Instituto Butantan. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.