
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados nesta quinta-feira (28), apontam que a taxa de desemprego no Brasil atingiu 14,1% nos três meses até novembro. Este é o pior resultado para o período desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.
Em comparação ao trimestre encerrado em outubro, onde a taxa foi de 14,3%, o desemprego apresentou recuo de 0,6 ponto percentual (p.p.). Isso representa 3,9 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho em relação ao trimestre anterior, terminado em setembro. Alta puxada principalmente pelo afrouxamento do isolamento social em diversas cidades.
Ainda assim, são 14 milhões de pessoas sem ocupação, um dos tantos recordes negativos do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Enquanto isso, a popularidade do presidente cai, diante do despreparo para a gestão pública e enfrentamento de crises, principalmente a da pandemia da Covid-19, que já levou a vida de 220 mil brasileiros.
Desempregados x Mão de obra desperdiçada
De acordo com a pesquisa, o país também tinha 32,2 milhões de trabalhadores subutilizados no período de setembro a novembro de 2020, 3,5% abaixo do trimestre imediatamente anterior (1,2 milhão de pessoas) e um crescimento de 21% em relação a igual período de 2019, (5,6 milhões de pessoas a mais), segundo o IBGE.
O contingente de trabalhadores subutilizados, também chamada de “mão de obra desperdiçada”, compreende desempregados, pessoas que trabalham menos horas do que gostariam e os trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar.
Com informações do Valor
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