
Enquanto a população amarga todo tipo de dificuldades decorrentes da péssima gestão de Jair Bolsonaro (PL) em todas as áreas, o presidente resolveu ir à Rússia em meio às ameaças de guerra. Como se não bastasse o despropósito da viagem em si, o presidente resolveu levar o seu secretário especial da Cultura, Mário Frias, e os assessores dele junto.
Da parte da Cultura, participam do bolsotour subsecretários André Porciuncula (Fomento e Incentivo à Cultura), Hélio Ferraz (secretário Adjunto e indicado recentemente à diretoria da Ancine), Felipe Pedri (secretário Nacional do Audiovisual), Raphael Azevedo (Chefe de Gabinete) e, para assessorar Frias, Gustavo Souza Torres, coordenador-geral de Relações Multilaterais da Assessoria Especial de Relações Internacionais.
Até o momento, se sabe o que a trupe vai fazer por lá, além de bater perna. Isso porque não foi divulgada a agenda cultural da visita.
Além da capital russa, Moscou, a comitiva também vai à Budapeste (Hungria), e Varsóvia e Cracóvia (Polônia), entre os dias 13 e 23 deste mês.
Não é a primeira vez que o grupo acompanha Bolsonaro em viagens internacionais. Já foram juntos para Dubai, Barcelona e Los Angeles. Mas até agora ninguém sabe quais resultados trouxeram para o Brasil, além de gastança do dinheiro público.
Em dezembro, Mario Frias também foi curtir cinco dias em Nova York bancado por recursos públicos.
Oficialmente, ele foi tratar de projeto do lutador de jiu-jítsu bolsonarista Renzo Gracie. Frias foi a convite do lutador.
A viagem foi considerada urgente, confirmada a menos de 15 dias do embarque. Foram R$ 39 mil para cinco dias em Nova York. Os dados são do Portal da Transparência e foram divulgados pela Folha.
O secretário-adjunto de Frias, Hélio Ferraz de Oliveira, acompanhou o chefe e gastou outros R$ 39 mil. Ao todo, foram cerca de R$ 78 mil para bancar os dois nos Estados Unidos, ente os dias 14 e 19 de dezembro.
Com a agenda vazia há meses, Frias aproveitou para trabalhar menos ainda e excluiu a si mesmo da Comissão Interministerial dos 200 anos da Independência, colocando Hélio Ferraz no seu lugar.
Com informações do Farofafa