
De acordo com pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro é considerado ruim ou péssimo por 56% do eleitorado.
A reprovação do presidente subiu 3 pontos percentuais em 15 dias, o que corresponde a uma oscilação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Todavia, o índice de reprovação de Bolsonaro se mantém acima 50% desde junho de 2021.
Na outra ponta, 28% do eleitorado avalia como “ótimo” ou “bom” o trabalho de Bolsonaro.
Na divisão por gênero, 61% das mulheres consideram o trabalho de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”; entre os homens, o índice fica e 50%.
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Entre os jovens com idade de 16 a 24 anos, 66% consideram Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”.
Os dados foram coletados de 13 a 15 de fevereiro de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 243 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança de 95%. Registro no TSE é BR-06942/2022.
Movimento quer vitória de Lula no 1º turno
A partir de iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), empresários, advogados, artistas e políticos criaram, de forma suprapartidária, o “Movimento Pelo Brasil”, que visa reunir uma rede de apoios à candidatura de Lula (PT) à presidência já no primeiro turno das eleições deste ano.
O grupo redigiu um manifesto, divulgado nesta segunda-feira (14) pela jornalista Mônica Bergamo, no qual afirma que “mais do que eleger um presidente, em 2022 o Brasil fará plebiscito entre continuar o desastre ou retomar a estabilidade democrática-institucional, o fim do negacionismo, a volta da empatia social e a retomada de um desenvolvimento sustentável”. O movimento será lançado de forma oficial no dia 15 de março com um evento em São Paulo (SP).
“Não há razão que justifique adiar para o segundo turno, correr o risco das incertezas decorrentes de disputas secundárias, e principalmente os riscos de atos fora da Constituição. Por isso, apelamos a todos os democratas, os candidatos e seus eleitores, para que nos unamos no primeiro turno a Luiz Inácio Lula da Silva”, prossegue o documento, assinado por algumas figuras próximas ao PT, como o advogado Marco Aurélio Carvalho e o cantor e compositor Chico Buarque, e principalmente nomes não petistas, como os de Milton Seligman, ex-ministro do governo FHC, do advogado e ex-deputado federal Maurício Rands, que deixou o PT em 2012, e da empresária Rosangela Lyra, que fazia parte do movimento antipetista Vem Pra Rua. O ex-senador Cristovam Buarque, que há anos é rompido com o PT, também consta, entre outros, como signatário.
Por Marcelo Hailer e Ivan Longo, da Fórum