
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (14) que pessoas estão morrendo nos hospitais de Manaus como se tivessem afogadas devido à falta de oxigênio. Porém, elogiou os esforços do Ministério da Saúde para tentar resolver a situação.
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“Vai lá e resolve o assunto. Entra em contato com a Força Aérea, nosso ministro da Defesa, o brigadeiro da Aeronáutica. Precisamos de tantas aeronaves para levar oxigênio agora para Manaus. Tem gente que está morrendo no canto do hospital como se tivesse morrendo afogada. Imediatamente as questões são resolvidas”, disse Bolsonaro em live nas redes sociais.
O mandatário ainda classificou Pazuello como “melhor gestor” para o Ministério da Saúde. Os elogios, no entanto, não correspondem com as atitudes do gestor. Manaus segue com dificuldade para obter oxigênio para seus hospitais, depois que aumento dos casos de Covid-19 levou a um aumento de seis vezes na demanda de oxigênio.
Pazuello afirmou na mesma transmissão que seis aeronaves Hércules da Força Aérea Brasileira serão usadas para transportar oxigênio para Manaus, classificando como um “colapso” a situação vivida pela capital.
Segundo o ministro, a produção de oxigênio para a cidade se manteve estável, a despeito do aumento de demanda na capital. Ele disse que haverá uma diminuição na oferta de oxigênio nos hospitais –não interrupção– e que será priorizado o suporte de pacientes em UTIs.
“Manaus teve o pior momento da pandemia em abril do ano passado, já houve um colapso no atendimento e foi revertido. Agora estamos novamente numa situação extremamente grave”, afirmou Pazuello.
O ministro relatou que atualmente há 480 pessoas numa fila esperando por um leito para terem direito a tratamento em Manaus. Desde o fim de semana o governo destacou uma equipe especial do Ministério da Saúde a fim de ajudar nas ações no Estado.
Com informações do Exame