
O bitcoin só fica atrás das ações (72,05% de incidência) e dos títulos privados de renda fixa (40,45%) no ranking de investimentos, segundo revela uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a gestora de fundos de criptoativos Hashdex.
De maneira geral, os criptoativos já fazem parte da rotina de 27,78% dos investidores brasileiros ouvidos na pesquisa. A modalidade, inclusive, já está à frente de ativos como o Tesouro Direto (18,92%), commodities (18,06%), moedas estrangeiras (13,19%) e poupança (1,74%).
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Os dados, obtidos entre fevereiro e março, incluem investidores de criptoativos e pessoas que nunca investiram em ativos digitais. O objetivo é traçar um mapa do perfil dos investidores, além de “entender as suas diferenças sistemáticas e testar hipóteses de finanças comportamentais”.
Bitcoin é a 3ª modalidade mais frequente
A principal conclusão da primeira fase do estudo é: as criptos são a terceira modalidade de investimento mais frequente, mas não necessariamente representam o terceiro investimento em volume financeiro.
A pesquisa também revela que o conhecimento sobre criptomoedas e o interesse no segmento são maiores entre as pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Já os jovens de até 29 anos são os que mais têm conhecimento sobre criptoativos e o público mais propenso a tolerar os riscos nos investimentos.
O professor da FGV EESP e coordenador da pesquisa, Jéfferson Colombo, disse que apesar do mercado de criptoativos estar crescendo, ainda se sabe muito pouco sobre “as características e percepções dos brasileiros quanto a essa classe de ativos”.
O projeto ainda terá mais duas fases, além de, segundo Colombo, a elaboração de um artigo acadêmico. A última parte do estudo, por sua vez, tratará sobre entender o que ainda assusta os investidores de primeira viagem nos ativos digitais, além de analisar questões como as fraudes, a flutuação no preço e a “incerteza sobre legislação” quando o assunto são criptomoedas.
Autorreforma e a inovação na economia
O PSB defende a adoção de um vigoroso programa de apoio à inovação e à economia criativa. Segundo os socialistas, esses são elementos indispensáveis desse planejamento, pois estão presentes tanto no renascimento criativo da indústria que precisa de inovação tecnológica, como nos serviços, na comunicação e no marketing.
“Tomar como eixo estratégico de desenvolvimento, a dualidade inovação e a economia criativa podem pavimentar mais rapidamente o caminho do Brasil para a modernidade com uma economia de maior complexidade.”
Autorreforma PSB
O partido afirma em seu livro de teses que a inovação e a economia criativa podem e devem constituir-se
em alternativas de desenvolvimento para o Brasil.
“A economia criativa não é apenas mais um ramo da economia que reúne uma série de atividades altamente produtivas, mas, sim, uma estratégia de desenvolvimento, que pode possibilitar ao Brasil uma inserção soberana na economia globalizada e nas novas cadeias de valor do mundo moderno, se conseguir uma razoável sofisticação produtiva.”
Autorreforma PSB
Com informações do Olhar Digital