Segundo o portal G1, falar em pesquisas para a eleição presidencial dos Estados Unidos desperta grande desconfiança. Especialmente quando Donald Trump é um dos candidatos e aparece atrás de Joe Biden nas pesquisas. Em 2016, ele contrariou todas as expectativas e derrotou a grande favorita, Hillary Clinton, apontada como líder em praticamente todos os levantamentos e projeções.
É certo que, em termos de voto popular, ela até ficou na frente – mas o sistema de Colégio Eleitoral adotado pelos EUA favoreceu o candidato republicano.
Quatro anos depois, ele mais uma vez aparece em segundo lugar, desta vez com desvantagem ainda maior. Praticamente todas as pesquisas de grandes institutos apontam Joe Biden com uma ampla vantagem (veja números abaixo).
O resultado, porém, deve demorar a se confirmar. Este ano, é esperado que a apuração dos votos leve mais tempo.
Isso porque alguns estados só começam a contar os votos que chegam por correspondência após o fechamento das urnas. Como é preciso validar a autenticidade da cédula e, em 2020, houve aumento nessa modalidade de votação a demora é prevista pela maioria dos analistas eleitorais americanos.
Até segunda-feira, mais de 95 milhões de votos antecipados já haviam sido depositados, entre eles mais de 60,4 milhões através do correio.
Biden à frente

Dois sites com médias de pesquisas confirmam a vantagem de Biden considerando dados coletados até o dia 1º de novembro. No Real Clear Politics, o democrata fica com 50,7 pontos, enquanto Trump aparece com 43,9, uma diferença de 6,8.
Já no Five Thirty Eight a diferença é maior: 51,7% para Biden e 43,4% para Trump, uma distância de 8,4%. Neste último, um gráfico mostra que desde março, o presidente nunca esteve à frente de seu adversário, embora tenha tido uma diferença de apenas 3,4% em abril e já tenha estado 10,7% atrás, na metade de outubro.
Os dois sites também fazem comparações nos três estados que podem decidir a eleição. Entre aqueles que têm mais delegados no Colégio Eleitoral, Texas, Flórida e Pensilvânia são os que estão com disputas mais acirradas e podem fazer a grande diferença este ano.
Com informações do G1