
O consagrado “Bacurau”, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, foi o grande destaque da 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, realizado neste domingo (11), nos estúdios da TV Cultura, em razão da pandemia.
Leia também: “Bacurau” é apontado por revista americana como um dos melhores filmes para o Oscar 2021
O filme levou seis estatuetas para casa, incluindo o principal prêmio da noite, de melhor longa-metragem de ficção, além de direção e ator — para Silvero Pereira, que empatou na categoria com Fabrício Boliveira, de “Simonal”.
Outros destaques ficaram para “A Vida Invisível”, com cinco prêmios, incluindo o de melhor atriz coadjuvante para Fernanda Montenegro; e “Simonal” com quatro, entre eles o de melhor primeira direção de longa-metragem para Leonardo Domingues.
Na abertura da premiação, o presidente da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino, chamou a atenção para a importância do audiovisual no momento que estamos vivendo.
“Foi um ano de descobertas. A principal, a de que ninguém vive sem arte, sem cultura e sem audiovisual. Em qualquer de seus formatos ou manifestações. Imagine quem resistiria a seis meses de quarentena sem poder assistir a um filme, a uma série, a um documentário, de produção brasileira ou estrangeira”, declarou.
Confira a lista de vencedores
Melhor atriz coadjuvante
Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível
Melhor ator coadjuvante
Chico Diaz, por Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral
Melhor série ficção TV paga e OTT
Sintonia, de KondZilla, Guilherme Quintella e Felipe Braga
Melhor série de ficção TV aberta
Cine Holliúdy, de Patrícia Pedrosa
Série de animação TV paga e OTT
Turma da Mônica Jovem, de Mauricio de Sousa e Roger Keesse
Melhor longa-metragem infantil
Turma da Mônica – Laços, de Brinca Villar, Fernando Fraiha, Karen Castanho/Biônica Filmes, Charles Miranda, Cassio Pardini/Quintal Digital, Cao Quintas/Latina Estudio, Marcio Fraccaroli/Paris Entretenimento e Daniel Rezende
Melhor série documentário TV paga e OTT
Quebrando o Tabu, de Katia Lund e Guilherme Melles
Melhor direção de arte
Rodrigo Martirena, por A Vida Invisível
Melhor efeito visual
Mikael Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau
Melhor Figurino
Marina Franco, por A Vida Invisível
Melhor maquiagem
Simone Batata, por Hebe – A Estrela do Brasil
Melhor Direção de Fotografia
Helène Louvart, por A Vida Invisível
Melhor curta-metragem animação
Ressurreição, Otto Guerra
Melhor curta-metragem documentário
Viva Alfredinho, de Roberto Berliner
Melhor curta-metragem ficção
Sem Asas, de Renata Martins
Melhor Roteiro Adaptado
Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, por A Vida Invisível
Melhor roteiro original
Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, por Bacurau
Melhor montagem documentário
Karen Harley, por Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
Melhor montagem ficção
Eduardo Serrano, por Bacurau
Melhor som
Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., ABC e Renan Deodato, por Simonal
Melhor trilha sonora
Wilson Simoninha e Max de Castro, por Simonal
Melhor primeira direção de longa-metragem
Leonardo Domingues, por Simonal
Melhor longa-metragem animação
Tito e os pássaros, Gustavo Steinberg
Melhor longa-metragem ibero-americano
A Odisseia dos Tontos, de Sebastián Borensztein
Melhor longa-metragem internacional
Parasita, de Bong Joon-ho
Grande Otelo Voto Popular
Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim
Melhor atriz
Andrea Beltrão, por Hebe – A Estrela do Brasil
Melhor ator
Silvero Pereira, por Bacurau, e Fabrício Boliveira, por Simonal
Melhor direção
Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, por Bacurau
Melhor longa-metragem documentário
Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
Melhor longa-metragem comédia
Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, de Halder Gomes
Melhor longa-metragem ficção
Bacurau, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho