
A Argentina começou, nesta terça-feira (29), a vacinar os profissionais de saúde contra a Covid-19. O país recebeu as primeiras 300 mil doses da Sputnik V, vacina desenvolvida por cientistas russos, na semana passada.
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Desse total, 123 mil – o equivalente a 41% – foram para a província de Buenos Aires, vizinha à capital, segundo o jornal argentino “La Nación“. A cidade de Buenos Aires recebeu 23,1 mil doses. As outras foram divididas entre Santa Fe (24,1 mil), Córdoba (21,9 mil), Tucumán (11,5 mil), Mendoza (11 mil), Entre Ríos (10,1 mil) e Salta (8,3 mil).
De acordo o jornal, ao longo de janeiro e fevereiro, mais 20 milhões de doses chegarão ao país para completar a vacinação das equipes de saúde e das forças de segurança. O acordo argentino com a Rússia prevê a entrega de 25 milhões de doses da Sputnik V.
No sábado (26), ao anunciar o lançamento da campanha, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse que a intenção era ter a “maior parte da população de risco vacinada” até o outono.
“Enquanto isso, vamos nos cuidar e que todos entendam que o risco existe e que é preciso evitar aglomerações”, completou Fernández.
Diferente do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que já trocou farpas com Fernández, o líder do Executivo na Argentina quer incentivar a confiança na vacina. Segundo o presidente argentino, ele mesmo seria o primeiro a ser vacinado.
Para abril, o país aguarda, ainda, a chegada de 22,4 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.
O México, o Chile e a Costa Rica são os outros países da América Latina que partiram na frente do Brasil e já começaram a vacinar a população.
Com informações do G1