
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prorrogou por mais cinco dias a prisão da extremista Sara Giromini, conhecida pelo codinome de “Sara Winter”, líder do grupo “300 pelo Brasil”. Ela está detida desde a última segunda-feira (15). Moraes é relator do inquérito que investiga atos antidemocráticos.
Outros cinco alvos da operação da Polícia Federal que investiga atos contra o Congresso e o STF tiveram a ordem de prisão estendida, a pedido da Procuradoria-geral da República. Na quinta-feira (18), a ministra Cármen Lúcia negou um pedido de liberdade de Giromini feito pela defesa.
Apontada como chefe de um grupo de extrema-direita que apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ela foi transferida da Superintendência da Polícia Federal para um presídio feminino em Brasília na última quarta.
Atos antidemocráticos e fake news
Na terça (16), Sara e outros três presos ficaram calados em seus depoimentos. As investigações foram abertas a pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes. A Polícia Federal ainda tenta prender outros dois integrantes do grupo que estão foragidos.
Sara Giromini também é investigada em outro inquérito que apura a produção e disseminação de fake news e ataques ao Supremo. No fim de maio, quando foi alvo de uma ação da Polícia Federal nesse inquérito, Sara gravou vídeo com insultos e ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, relator. Ele foi denunciada pelo Ministério Público Federal por injúria e ameaça contra o ministro.
Com informações do G1.