por: Lillian Bento Postado em: 07/07/2022 - 17:33 Atualizado em: 07/07/2022 - 17:33
O pré-candidato a vice-presidência da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse ter saído animado da reunião com empresários na Federação das Indústrias e São Paulo (Fiesp).
Ao lado do ex-presidente e pré-candidato a presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Alckmin tratou especialmente da reindustrialização do País.
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Em conversas com participantes, Alckmin disse que houve “muita sinergia” e destacou a conversa sobre as políticas para a reindustrialização e medidas para fomentar emprego e renda.
Alckmin e Lula defenderam, ainda, o fortalecimento da economia a partir da valorização do salário mínimo e da melhoria de programas de transferência de renda.
O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, foi um dos principais interlocutores sobre as estratégias de fortalecimento da indústria no País.
Ele reforçou que hoje a indústria brasileira representa apenas 11% do Produto Interno Bruto (PIB), mas tem uma carga tributária de 28%. Lembrou, também, que o setor é fundamental para a geração de emprego e renda.
Ele sugeriu a redução do custo do financiamento e ampliação dos limites de crédito por meio do fortalecimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Fez uma crítica ao BNDES, que no atual governo atende mais ao agronegócio que à indústria. A empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, que também estava presente, defendeu o fortalecimento do poder de compra da população mais pobre a partir dos programas de transferência de renda.
Além de Lula, Alckmin, Josué e Luiza participaram também da reunião o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e o presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.
Também estavam presentes os presidentes do Ciesp, Rafel Cervone; Luis Carlos Trabuco (Bradesco); Carlos Alberto (Beto) Sicupira (Ambev); Dan Iochpe (Iochpe); Jacyr Costa (Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp); Fabio Coelho (Google); João Moreira Salles (Itaú); e o ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio Roberto Azevedo.
