
O candidato a vice-presidente pela coligação Brasil da Esperança, Geraldo Alckmin (PSB), participou de um encontro com representantes do setor varejista, em São Paulo, onde defendeu uma agenda de competitividade para o Brasil voltar a crescer.
“Um país em desenvolvimento não pode crescer 1,5%. Isso é quase o crescimento demográfico”, afirmou Alckmin. Para o ex-governador, o custo do capital é o ponto de partida para discutir a competitividade.
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“O que acontece de anormal para o Brasil ter custo de capital tão alto? Falta concorrência. É questão fiscal, imposto sobre operação financeira, dificuldade de recuperar crédito?”, questionou.
Alckmin pontuou que o Brasil precisa investir em processos de desburocratização e simplificação de processos. Ele ressaltou a importância de o Brasil investir em educação, pesquisa e inovação.
Ele mencionou a necessidade de haver também uma simplificação tributária e compromisso efetivo com a questão ambiental.
O presidente da Fundação Perseu Abramo, o ex-ministro Aloizio Mercadante, também esteve presente no evento que foi organizado pelo Instituto Desenvolvimento do Varejo.
Cerca de 60 donos de gigantes do setor estiveram no Hotel Unique, em São Paulo. Entre eles, Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e Flávio Rocha, dono da Riachuelo.
Os presentes também discutiram a revogação da reforma tributária e a reforma trabalhista, temas que tem sido profundamente debatidos no programa da chapa Lula-Alckmin.
No encontro, o ex-governador de São Paulo defendeu a democracia. “A democracia é um valor e ela precisa ser aperfeiçoada. As pessoas passam, as instituições ficam. Nós precisamos de boas instituições. Nós precisamos é fortalecer as instituições e aperfeiçoá-las”, finalizou.