
Em meio à pandemia da Covid-19, o governo Bolsonaro insistiu na aplicação das provas em modo presencial da primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (17). O resultado: abstenção recorde de 51,5%.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que ‘foi um sucesso’, mas a realidade é que mesmo para os estudantes que decidiram pela versão imprensa, houve uma série de problemas e desorganização a serem enfrentadas como a superlotação das salas e desinformação sobre nova data para realização das provas.
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Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Aplicadas (Inep), dos 5.523.029 inscritos, 2.842.332 faltaram às provas sobre linguagens, ciências humanas e redação, que teve como tema o estigma da saúde mental. A segunda etapa está marcada para o próximo domingo (24) com questões sobre ciências da natureza e matemática.
Em Goiânia, o ministro admitiu falhas: “Claro que, no meio dessa pandemia, houve alguns ruídos, dificuldades, que vão ser averiguados”. Para os estudantes do Amazonas, a prova foi adiada para fevereiro, diante do colapso de saúde no estado.
O Enem 2020 originalmente deveria ter sido aplicado em novembro passado, mas foi adiado para janeiro devido à pandemia.
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