
O governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu extinguir a Escola Superior de Guerra (ESG) em Brasília para, em seu lugar, criar a Escola Superior de Defesa (ESD). O novo órgão, subordinado ao Ministério da Defesa, terá terá o objetivo de facilitar a interlocução entre militares, integrantes do governo e de outros Poderes.
Leia também: MEC prevê adesão de 54 escolas ao modelo cívico-militar em 2021
“A escolha por Brasília foi baseada na Estratégia Nacional de Defesa, disponibilizando uma Escola mais próxima das instituições governamentais e no centro do Poder, possibilitando atender civis e assessores de alto nível lotados nos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, disse o Ministério da Defesa, por meio de nota.
Ainda segundo a nota, a ESG no Rio de Janeiro, que tem 71 anos de existência, não será afetada. “A ESG (do Rio) não será esvaziada e seguirá sua vocação de planejar operações conjuntas entre as Forças Armadas, com cursos de mestrado e defesa nacional”, afirmou o governo.
O Ministério da Defesa não citou cifras específicas da Escola Superior de Defesa, mas afirmou que não pretende aumentar custos. A Defesa mantém, hoje, a ESG no Rio e em Brasília, com orçamento previsto de R$ 14,1 milhões para este ano.
Segundo a Defesa, também não haverá cortes na ESG do Rio. “Estimamos que não haverá corte. A tendência é não haver. O corte que pode acontecer é dentro de um mais amplo, do governo como um todo. Mas, em termos práticos, a criação do campus de Brasília não representa corte para a ESG no Rio e nem mudança no quadro de servidores”, disse.
Com informações do jornal O Globo