
Durante esta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministério da Saúde e secretarias estaduais sofreram ataques de hackers e tiveram atividades suspensas. Após o ocorrido o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que intensificou os procedimentos de segurança nos sistemas “internos e externos” da Corte visando a integridade das eleições municipais.
“Tradicionalmente, neste período, os sistemas já passariam por reforço na segurança, com medidas preventivas e plantão de monitoramento. No entanto, houve um reforço na segurança virtual e novas providências foram adotadas”, informou o TSE em nota.
A Corte destacou que a urna eletrônica foi projetada para funcionar sem estar conectada a qualquer rede, “seja por cabo, wi-fi ou bluetootll ” e que “a totalização dos votos após o envio das informações pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) funciona por meio de rede privativa criptografada”. O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que não sofreu ataque, mas “enrijeceu” seus protocolos de segurança.
O presidente do STJ, Humberto Martins, suspendeu as atividades pelo menos até o dia 9 e o tribunal passou a funcionar em regime de plantão. A Polícia Federal foi acionada e, com o setor de informática da Corte, analisa o caso. Esse foi o maior ataque cibernético que o Brasil já sofreu.
De acordo com um investigador, o hacker teve acesso ao backup da base de dados do STJ e bloqueou esses dados, implantando uma criptografia no material que impede o acesso aos arquivos.
Nessa quinta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro comentou o ataque e afirmou que a PF já identificou o hacker. “Tive a informação do diretor-geral da PF, o senhor Rolando Alexandre. E ele já foi elogiado pelo presidente do STJ no que ele conseguiu até agora. Já descobriram quem é o hackeador”, disse durante live semanal nas redes sociais.
Com informações dO GLOBO
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