O ex-advogado de Flávio é visto como potencial “homem-bomba” e família Bolsonaro mostra cautela em rompimento

Com a ascensão da crise política após da prisão de Queiroz, o presidente Jair Bolsonaro e seu entorno tem tratado o ex-advogado de Flávio, Frederick Wassef, como um “homem-bomba”, que exige cautela.
Segundo O Globo, o presidente e sua família temem uma eventual reação destemperada do advogado diante de um rompimento brusco. Uma das evidências foi a declaração carregada de elogios que o senador Flávio Bolsonaro fez após Wassef anunciar que deixaria o processo em que o parlamentar é investigado por movimentações financeiras suspeitas.
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A reportagem também afirma que a cúpula do Planalto mantém no radar a possibilidade da prisão de Wassef caso sejam identificados indícios de crime em sua relação com Queiroz e lamentam não terem escolhido um “medalhão” desde o início do caso.
Venda de terreno
Em 2010, Frederick Wassef vendeu um terreno em área de brejo à empresa de sua ex-mulher, Maria Cristina Boner Léo, a TBA. O imóvel, avaliado por R$ 100 mil quando o advogado recebeu de seus pais em 1996, foi vendido por R$ 2,9 milhões (R$ 5,2 milhões hoje).
Procurada pelo jornal, a TBA, que hoje se chama Globalweb, disse que “o terreno foi um negócio realizado pela empresa em 2010 para construção de um prédio comercial. mas que não foi executado. O terreno está agora em processo de transferência para quitação de um empréstimo bancário”.