Em maio, o suplente de Flávio Bolsonaro, Paulo Marinho, disse que o filho do presidente soube com antecedência da primeira operação que atingiu Queiroz

Foto: Policia Civil
Em entrevista à CNN, o delegado da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves, que participou da prisão de Fabrício Queiroz, informou que os polícias não sabiam quem iriam prender na operação para evitar que vazasse qualquer tipo de informação.
“Não demos ciência para os policiais para não haver nenhum tipo de vazamento, nada. Ontem fomos contatados pelo delegado geral que recebeu a missão do Ministério Público, e nós cumprimos com êxito. A gente fez um briefing hoje por volta de 4 horas na nossa sede e seguimos pro local junto com os promotores públicos”, disse o delegado.
O promotor responsável pela prisão, Jandir Moura Torres Neto, confirmou a preocupação com o vazamento da operação. Também não foram feitas as diligências no local da prisão, como é de costume.
Acusação de antigo vazamento
Em maio, a Folha de S. Paulo publicou entrevista com o empresário e suplente de Flávio Bolsonaro, Paulo Marinho, em que ele afirma que o filho do presidente soube com antecedência que a Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz pouco tempo após a eleição presidencial.