
Ao lado do candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) ressaltou a necessidade de fortalecer as alianças para derrotar o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e devolver a dignidade ao povo brasileiro.
Ele mencionou a aliança com o PT e a candidatura como vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como uma aproximação necessária para garantir a democracia no país.
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“Estamos juntos porque o Brasil precisa”, disse em meio a um discursos de críticas diretas às políticas de Bolsonaro. No Twitter, Alckmin também tem exaltado a aliança com Lula e os aspectos positivos que a experiência política dos dois somadas têm.
Alckmin destacou que Bolsonaro tirou o Brasil do “mapa do mundo e colocou de volta no mapa da fome”. Ele citou o alto índice de desemprego, a perda real do salário mínimo e do poder aquisitivo como situações a serem revertidas com urgência.
O candidato a vice-presidente na chapa com Lula tem um papel já demarcado na campanha de Fernando Haddad ao governo de São Paulo.
Tanto nacionalmente, quanto regionalmente a expectativa é de que Alckmin tenha uma melhor aceitação junto ao setor conservador. Especialmente, no interior do Estado, no caso de São Paulo, onde há uma maior rejeição ao PT e onde ele tem um trânsito mais livre em diversos setores.
A presença do ex-governador nas campanhas estaduais revelam a estratégia de nacionalizar as campanhas, especialmente a campanha paulista já que São Paulo é o maior colégio eleitoral do país.
Em um aceno ao colega petista, Alckmin elogiou a trajetória política de Haddad. “Foi o melhor ministro da Educação do Brasil e grande prefeito de São Paulo”.
Ele mencionou também o correligionário, Márcio França, candidato ao Senado Federal na mesma chapa.