
Sem a presença do pré-candidato ao Senado Federal, Alessandro Molon (PSB) no palco, o pré-candidato a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpriu agenda intensa junto a sambistas e representantes da cultura nos últimos dois dias no Rio de Janeiro.
Ao lado do pré-candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), do pré-candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo (PSB) e do pré-candidato à vaga ao Senado, André Ceciliano (PT), o petista participou na quarta-feira (06) de conversa com sambistas e representantes da cultura e de ato na Cinelândia, nesta quinta (07) que já começou em ritmo de samba.
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Líder da esquerda na corrida ao Senado Federal, Molon estava presente mas não foi chamado ao palco. O parlamentar enfrenta um embate para manter a candidatura, já que o PT insiste em manter apenas o nome de Ceciliano na chapa com Freixo. É esperado que a situação seja solucionada nos próximos dias.
Ao lado de diversos sambistas, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann também participou dos eventos. Molon também não foi mencionado nos discursos. Na noite de quarta-feira, Molon foi recebido por Geraldo Alckmin para uma conversa que durou cerca de 40 minutos.
Molon confirmou a jornalistas que conversou com Alckmin sobre o impasse em torno de sua candidatura. “Foi uma ótima conversa, tenho certeza que ele vai ajudar”, disse Molon na saída do Hotel onde ocorreu a conversa.
A visita de Alckmin e Lula ao Rio ocorreu no ápice da crise que envolve a disputa entre Molon e Ceciliano sobre a candidatura ao Senado na chapa com Marcelo Freixo.
Até o momento, o PT tem insistido que não pretende abrir mão de ter apenas a candidatura de Ceciliano no campo da esquerda e já chegou a ameaçar retirar o apoio a Freixo, caso Molon insista na candidatura.
No entanto, Molon ressalta sua posição de vantagem nas pesquisas e já afirmou por mais de uma ocasião que não pretende abrir mão da disputa.
No encontro com sambistas e profissionais da economia do carnaval, que ocorreu na sede da Unidos da Tijuca, centenas de pessoas estavam presentes e Lula fez um discurso voltado para a Cultura.
“Em todos estados que vou, tenho conversado com setor da cultura. Cultura não é bico, biscate. Cultura é arte, emprego, trabalho”, disse Lula. Ele reiterou a proposta de recriar o Ministério da Cultura, que foi extinto do Brasil.
Prometeu também que vai criar comitês culturais em cada cidade brasileira. Alckmin também falou sobre a importância da eleição da chapa Lula-Alckmin para o país.
“A democracia pra ser salva precisa do Lula presidente. O emprego voltar, a educação melhorar, precisa do Lula presidente. Para a Educação, a Cultura, a maior expressão da cultura é o samba, é o carnaval que é a festa mais democrática que existe. O Brasil precisa que o Lula volte à presidência”, disse.
Alckmin falou sobre a comemoração da aprovação das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc. “É uma grande alegria celebrar a derrubada do veto deste que é o pior presidente da história do Brasil”.
Cinelândia
Na noite desta quinta-feira (07), Lula e Alckmin participam do ato “Sempre Juntos pelo Rio”, na Cinelândia, ao lado de Marcelo Freixo e Ceciliano. O evento terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do petista.