
Após protagonizar o episódio que ficou conhecido como Golpe de 2016, o ex-presidente Michel Temer (2016), disse que se coloca a disposição para disputar a presidência da República em 2022.
A informação foi publicada pela jornalista Eliane Cantanhêde, em sua página no Twitter.
“Temer não descartou se candidatar, caso seja conclamado por partidos e atuais postulantes. Esse é o novo zunzum na “terceira via””, disse a jornalista.
“Uma das possibilidades discutidas é o do ex-presidente Michel Temer que, ontem, cauteloso, admitiu que se candidatos e vários partidos pedirem, ‘pode pensar’”, escreveu Eliane.
“Temer não assume claramente, mas também não descarta a volta à Presidência. Pode ser um tiro n’água mas é mais uma frente para ver para onde vai a eleição”, acrescentou.
A possível candidatura de Temer seria uma resposta à guerra interna que ocorre no PSDB para realizar uma negociação de aliança com o MDB e o Cidadania.
A reunião da executiva nacional do PSDB reforçou o movimento da sigla contra a candidatura de João Doria, pré-candidato a presidência da República.
Durante o encontro, conforme também informou Cantanhêde, a maioria dos presentes defendeu a candidatura própria, mas não com o nome de Doria e uma das possibilidades discutidas foi a do ex-presidente Michel Temer.
Ele manteve o discurso cauteloso, mas chegou a concordar que se candidatos e vários partidos pedirem ele “pode pensar” em se concorrer à Presidência.
“Doria foi se inviabilizando pelas pesquisas e pelo isolamento no PSDB; Simone Tebet nunca decolou e não tem apoio do MDB do Nordeste. Temer não assume claramente, mas também não descarta a volta à Presidência. Pode ser um tiro n’água mas é mais uma frente para ver para onde vai a eleição”, disse Eliane.
Apesar do aparente entusiasmo da terceira via, é preciso lembrar que Temer é um dos políticos mais rejeitados do Brasil.
Ele foi responsável pela implantação da agenda neoliberal da “ponte para o futuro”, apontada como o início da destruição da economia brasileira.
Temer aprovou a reforma trabalhista que retirou direitos dos trabalhadores e também a nova política de preços da Petrobras.