
A fábrica de mentiras de Jair Bolsonaro (PL), operada pelo gabinete do ódio, teve parte de seus robôs, que simulam apoio ao atual ocupante do palácio, desmascarados pelo Twitter. Em outra derrota, o WhatsApp descartou atender Bolsonaro e liberar a criação de megagrupos antes das eleições.
O BotSentinel, perfil que rastreia e desmascara a criação de perfis falsos com seguidores forjados, denunciou 38 mil perfis perfis-robôs que passaram a seguir Bolsonaro foram criados em apenas 48 horas.
Essa ferramenta descobriu que dos 61.299 perfis que passaram a seguir Bolsonaro, entre os dias 25 e 26 de abril, 37.992 são falsos. O que corresponde a 62% do total.
O que mostra que de todas as adesões, a maior parte era destinada a disseminar mentiras produzidas pelo gabinete do ódio. Além de querer passar a impressão de grande apoio a Bolsonaro.
Como tudo o que o envolve, até mesmo grande parte de seus apoiadores são de mentira.
Derrota no WhatsApp
Nesta quarta-feira (27), Bolsonaro se reuniu com representantes do WhatsApp na tentativa de antecipar a liberação da ferramenta que vai permitir grupos com milhares de pessoas.
Ao ser informado que o aplicativo fechou acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que os megagrupos sejam liberados apenas após as eleições de outubro, Bolsonaro ficou bastante irritado.
Esbravejou que o acordo não seria cumprido e que também teria o direito de reunir com representantes do WhatsApp.
Mas o aplicativo não se rendeu às vontades do atual ocupante do Palácio do Planalto e manteve o acordo fechado com a Corte eleitoral brasileira. A decisão deixa um mecanismo de disseminação de fake news a menos nas mãos de Bolsonaro. Ao menos, até as eleições.
Nem com a insistência de Bolsonaro
De acordo com a Folha, a reunião durou cerca de uma hora e começou com a insistência de Bolsonaro para que a plataforma antecipasse a estreia da ferramenta.
Por fim, ante a negativa do WhatsApp, teria cedido aos argumentos dos representantes do aplicativo e com os argumentos de Fábio Faria, ministro das comunicações.
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O diretor de políticas públicas do WhatsApp no Brasil, Dario Durigan, e outros três representantes da empresa no país teriam negado, segundo a Folha, que o prazo tenha relação acordo fechado com o TSE.
“De acordo com o calendário já divulgado, a implementação da funcionalidade no Brasil ocorrerá somente após o período eleitoral”, disse o WhatsApp em nota.
Com informações da Fórum