
O presidente Jair Bolsonaro disse, na última segunda (9), a uma plateia de cerca de 300 pessoas nos EUA, acreditar que houve fraude nas eleições de 2018. É a primeira vez que ele diz ter “provas”, sem no entanto mostrá-las.
Rosa Weber, presidente do TSE, contradisse fala do presidente e afirmou que urnas são seguras.
Em uma nota assinada a quatro mãos, junto ao ministro Roberto Barroso, o tom ameno e um tanto envergonhada decepcionou aqueles que esperavam uma atitude mais incisiva contra esse arroubo de Bolsonaro a poderes constituídos.
Porém, qualquer pessoa que “tropece” nas matérias sobre a acusação de Bolsonaro conclui que alguém está mentindo.
Aliás, quem está falando a verdade nessa história? O presidente da República ou a presidente do TSE? A segurança institucional do Brasil precisa dessa resposta.
Se Bolsonaro tem provas, e não as apresentou passadas 48 horas de sua fala, comete crime de prevaricação.
Diante disso, há dois caminhos claros a partir de agora:
1) Ou ele apresenta as provas que disse ter, o TSE investiga, pune responsáveis e convoca novas eleições; ou
2) É mentira e ele merece sofrer um impeachment por falar demais e atentar, mais uma vez, contra instituições democráticas.
Escolham.