
Foto: Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Manifestações pelo impeachment de Jair Bolsonaro ocorrem em dezenas de cidades no Brasil e no exterior na manhã deste sábado (4). Os atos denunciam a ação genocida do mandatário, que ignorou as mais de 500 mil mortes em decorrência da Covid-19, além de promover o regresso do país ao mapa da fome. Socialistas participam dos protestos.
O líder da Oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), está na rua.
“O ato tá lindo! Ainda dá tempo: coloca a máscara e vem! FORA BOLSONARO! #ForaBolsonaro #24JForaBolsonaro”, publicou no Twitter.
O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), resume o sentimento das manifestações.
Até o momento, atos foram registrados em ao menos treze capitais: Rio, Maceió, Recife, São Luís, Salvador, João Pessoa, Teresina, Belém, Palmas, Boa Vista, Goiânia, Campo Grande e Cuiabá. Cidades do exterior, como Viena, na Áustria, Berlim, na Alemanha, e Tóquio, no Japão, sede dos Jogos Olímpicos, também registraram protestos.
Segundo os organizadores das manifestações, as ameaças do general Braga Netto à democracia aumentam a disposição de luta dos movimentos sociais.
As primeiras mobilizações “esquentam” os atos programados nas maiores cidades do país a partir do início desta tarde. Cerca de 500 manifestações estão confirmadas, em 471 cidades de 17 países.
As mobilizações são encabeçadas por movimentos sociais e populares, sindicatos, organizações feministas, da juventude, religiosas e também por torcidas organizadas.
Além do “Fora, Bolsonaro”, os manifestantes carregam as palavras de ordem “Vacina no Braço” e “Comida no prato”. As reivindicações são a ampliação da imunização contra a covid-19 e o auxílio emergencial de pelo menos R$ 600.
O ato também expressa a indignação com denúncias de corrupção na compra de imunizantes e o luto com as quase 550 mil mortes por coronavírus. Parte delas poderiam ter sido evitadas se o governo federal não tivesse desestimulado a vacinação.
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Pandemia e ‘Fora Bolsonaro’
Mesmo em meio à emergência sanitária, os protestos têm contado com a adesão massiva da população, para quem o governo é mais perigoso que o vírus. Assim como nos atos anteriores, é preciso seguir à risca os protocolos sanitários.
A recomendação é participar de manifestações ao ar livre, respeitar o distanciamento social e não retirar a máscara de proteção. As orientações são válidas mesmo para quem estiver vacinado.
Com informações do Brasil 247, Uol e Rede Brasil Atual